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title: Auxiliar | ||
date: 26/01/2024 | ||
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#### ESBOÇO | ||
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**Texto chave:** Salmo 34:17 | ||
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**Introdução:** O Saltério é um livro de orações. Seja qual for o assunto abordado nos salmos – louvor, lamento, a esperança messiânica, o Reino de Deus ou a história da redenção –, os salmistas manifestavam forte confiança no Senhor. Não importava quais fossem suas necessidades ou circunstâncias, eles confiavam que o Criador permaneceria com eles. | ||
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Na semana passada, consideramos a supremacia de Deus e como, sendo o Soberano divino, Ele é retratado nos salmos como Criador, Rei e Juiz. Essas descrições, bem como as declarações de fé que brotam delas, inspiravam os salmistas com confiança para crer que Deus livraria Seus filhos de qualquer circunstância difícil. Devemos considerar atentamente essa certeza maravilhosa e vivê-la em nossa experiência diária. Esteja pronto para compartilhar com os membros da classe o entusiasmo gerado por essa esperança. | ||
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#### COMENTÁRIO | ||
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**Deus ouve** | ||
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Os salmistas imploravam constantemente ao Senhor para que fossem ouvidos. Vários salmos iniciam com um clamor para que Yahweh ouça: Salmos 4:1; 13:3; 17:1; 27:1; 28:2; 54:2; 55:2; 60:5; 61:1; 64:1; 86:1; 102:1; 108:6; 130:2; 140:6; 142:6; 143:1. Nesses cânticos, o salmista clamava a Deus com o coração cheio de tristeza: “Senhor, Deus dos Exércitos, escuta a minha oração; ouve-me, ó Deus de Jacó!” (Sl 84:8, grifo nosso). Em suas orações, os salmistas insistiam em ser ouvidos (Sl 30:10; 38:16; 39:12; 66:16; 69:13, 16, 17; 119:145, 149). Eles clamavam na certeza de que “o Senhor os escuta e os livra de todas as suas angústias” (Sl 34:17). | ||
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Em diversas ocasiões, os escritores dos Salmos afirmavam que Deus tinha ouvido suas queixas e necessidades (Sl 22:24; 28:7; 31:22; 34:4; 40:1; 66:19; 116:1; 120:1). “Elevo a Deus a minha voz e clamo, elevo a Deus a minha voz, para que me atenda” (Sl 77:1). Recordar-se das respostas que Deus havia concedido às orações no passado fortalecia os salmistas com a certeza de que Ele as responderia outras vezes. Com plena confiança na resposta divina, os salmistas declaravam repetidamente que o Senhor responderia às suas orações (Sl 4:1; 6:8, 9; 10:7; 17:6; 65:2). Eles nos asseguram que Deus está disponível para ouvir nossas orações de manhã, ao meio-dia ou à noite (Sl 5:3; 55:17). A experiência dos salmistas lhes mostrava que, mesmo se a família os abandonasse, Deus ouviria o clamor deles (Sl 27:10; 106:44). | ||
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“Ouvir, escutar” (em hebraico, _shamah_) significa mais do que reconhecer a voz ou registrar um som. No contexto da verdade de que o Senhor é Aquele que ouve, a palavra ouvir, ou escutar, também significa agir. Ou seja, podemos confiar que Deus agirá em favor de Seu povo em resposta às orações dele. Quando os israelitas estavam escravizados no Egito, o Senhor “ouviu o gemido deles” (Êx 2:24) e os libertou. O Livro dos Salmos é um convite para desfrutarmos desse mesmo nível de confiança. | ||
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**Deus Se importa** | ||
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No Livro dos Salmos, o Senhor é retratado como Rei poderoso, pronto para lutar por Seu povo. Ao mesmo tempo, Ele também é representado como Deus bondoso e amoroso que cuida dos que Nele confiam. Várias imagens são usadas para retratar o terno cuidado de Deus. Ele é descrito como Pastor amoroso que cuida de Suas ovelhas indefesas (Sl 23). Como seu Pastor, Ele provê tudo para elas (Sl 23:1): descanso, alimento e água (Sl 23:2), conforto e direção (Sl 23:3), Sua presença até mesmo no vale da sombra da morte (Sl 23:4), abundância (Sl 23:5), bondade e misericórdia (Sl 23:6). | ||
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O salmista usou também a figura de uma ave, que protege os filhotes sob suas asas, para retratar o cuidado de Deus (Sl 91:1, 4). O Senhor, nosso Guardião, está sempre atento às necessidades de Seus filhos (Sl 121:4). Ele é como um pai que Se compadece dos filhos (Sl 103:13) e também é o Protetor dos órfãos. No entanto, o amor e a proteção de Deus transcendem até mesmo os laços de amor paternos e humanos: “Porque, se o meu pai e a minha mãe me abandonarem, o Senhor me acolherá” (Sl 27:10). | ||
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Que ternas representações da consideração de Deus por cada um de nós! Que essas imagens nos inspirem a nos apoiar totalmente Nele e a confiar em Seu cuidado em todos os aspectos de nossa vida. | ||
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**Deus é nosso abrigo** | ||
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Em geral, o Antigo Testamento é bastante moderado no uso de adjetivos. Para compensar essa escassez, os poetas hebreus dependiam fortemente de comparações a fim de expressar suas ideias, usando uma grande quantidade de ricas metáforas para mostrar, por exemplo, como Deus protege aqueles que O seguem em um mundo bastante conturbado: “Pois Tu tens sido o meu refúgio e uma torre forte contra o inimigo” (Sl 61:3). Vamos estudar brevemente o significado das imagens específicas que estão presentes nessas comparações: | ||
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1. Abrigo (Sl 61:3; 143:9) – Essa imagem sugere um lugar seguro em meio à guerra, um refúgio diante da tempestade e do calor. | ||
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2. Torre (Sl 61:3) – Nos tempos bíblicos, as torres tinham um significado muito mais forte e profundo do que hoje. Elas eram essencialmente salvaguardas. Em épocas de guerra ou perseguição, o povo se escondia em uma torre, como nos casos de Gideão (Jz 8:17) e Abimeleque (Jz 9:50-52). | ||
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O Salmo 18:1, 2 aplica a Yahweh outras metáforas, que são extraídas de diversas partes do Saltério: | ||
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3. Força – Esse termo remete à ideia de firmeza: Deus é o nosso fundamento e apoio. | ||
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4. Rocha – No idioma hebraico, esse termo geralmente se refere a uma grande pedra, localizada em um penhasco, que oferecia proteção contra ataques. Os restantes da tribo de Benjamim fugiram e se esconderam na rocha de Rimom (Jz 20:47). Assim, foram poupados da destruição. | ||
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5. Fortaleza – Fortalezas eram postos militares pequenos e bem defendidos. Josafá construiu muitas dessas fortalezas na terra de Judá para proteger seu reino (2Cr 17:12). | ||
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6. Escudo – Essa parte da armadura era a principal defesa do soldado no campo de batalha (Sl 119:114). | ||
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7. Fortaleza – Símbolos de segurança, as fortalezas eram estruturas defensivas construídas nas montanhas (Jz 6:2) ou no deserto (1Sm 23:14, 19). | ||
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Hoje poderíamos usar outras ilustrações, retiradas de nossa própria realidade, para nos ajudar a compreender o cuidado e a proteção de Deus por nós. Com certeza, o Senhor nos provê Seu amparo, dia após dia, em meio aos perigos deste mundo. | ||
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**Deus é nosso Defensor** | ||
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Deus é nosso Vindicador, Advogado e Defensor. Essa imagem obviamente é extraída do ambiente jurídico (Jó 5:4) e é empregada principalmente no contexto de pessoas vulneráveis como viúvas e órfãos. O livro de Jó e o Livro dos Salmos descrevem o Senhor como o “Juiz” (em hebraico, _dayin_) das viúvas e dos órfãos (Sl 68:5), isto é, o “Defensor” deles (NVI, NVT). Nos salmos, julgar está equiparado a defender “o meu direito e a minha causa” (Sl 9:4), ou está em paralelo com juízo, como está no Salmo 76:9: “Ó Deus, Te levantaste para julgar, para salvar todos os oprimidos da Terra” (NVI). Deus é descrito como o Defensor dos necessitados e dos oprimidos (Sl 10:17, 18; compare com Dt 10:18; Sl 10:14). Ele é louvado pelos pobres (Sl 74:21), porque “não desprezou nem detestou a dor do aflito, nem ocultou dele o Seu rosto, mas o ouviu, quando Lhe gritou por socorro” (Sl 22:24). Yahweh sempre defende os oprimidos (Sl 72:4; 103:6; 146:7). | ||
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**Deus, nosso libertador** | ||
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Todas as expressões e metáforas que analisamos descrevem vários aspectos da maneira pela qual Deus cuida daqueles que O seguem. Por isso, o Senhor é chamado de nosso libertador. Isso ocorre quatro vezes no livro dos Salmos: | ||
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1. O Salmo 18:2 se refere a Deus como libertador no contexto das lutas do salmista contra seus inimigos. Como vimos, esse cântico retrata o Senhor como um poderoso Guerreiro. | ||
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2. O Salmo 40:17 fala sobre a libertação do pecado. Davi reconheceu a esmagadora realidade de que “são incontáveis os males que me cercam; as minhas iniquidades me alcançaram” (Sl 40:12). | ||
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3. O salmista invocou seu Libertador (Sl 70:5) ao ser atacado por aqueles que buscavam sua vida e desejavam prejudicá-lo. | ||
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4. No Salmo 144, o salmista pediu ao seu Libertador (Sl 144:2) para resgatá-lo daqueles “que têm lábios mentirosos e que, com a mão direita erguida, juram falsamente” (Sl 144:8, NVI). | ||
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Como mostram os salmos, Deus deseja nos livrar de nossos pecados e ansiedades, bem como dos conflitos com outras pessoas. Assim, no sentido mais amplo da palavra, Jesus – o Deus dos salmos – é o nosso Salvador. | ||
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**Auxílio vindo do santuário** | ||
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O propósito de nosso estudo nesta semana não é simplesmente admirar a habilidade literária e artística dos salmistas. Mais do que o prazer que essas imagens tão criativas nos proporcionam, as figuras e metáforas dos salmos nos oferecem uma visão mais profunda da obra de Deus na redenção da humanidade. Davi disse: “Com a minha voz clamo ao Senhor, e Ele do Seu santo monte [isto é, o Seu santuário] me responde” (Sl 3:4); e “do Seu templo Ele ouviu a minha voz” (Sl 18:6). Assim, a obra de libertação divina e o terno cuidado do Senhor têm início com Sua obra em nosso favor no santuário celestial. | ||
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Vários momentos-chave no Livro dos Salmos nos ensinam que o Senhor trabalha em favor dos seres humanos na sede celestial de Seu governo (veja Sl 11:4-6; 20:2; 29:9; 33:13, 14; 60:6; 68:35; 96:1-13; 102:20, 21; 150:1-6). Após um estudo dessas passagens, juntamente com vários outros textos do Antigo Testamento relacionados ao santuário, Elias Brasil de Souza conclui: “O santuário celestial é também descrito como um lugar de adoração onde os seres celestiais adoram [Yahweh], sendo a fonte de ajuda e lugar de expiação, onde purificação e perdão são concedidos” (O Santuário Celestial no Antigo Testamento [Academia Cristã; Ceplib, 2014], p. 320). | ||
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Nosso Defensor e Libertador nos ouve de Seu santo monte e trabalha em nosso favor. Na maioria das vezes, como adventistas do sétimo dia, quando ouvimos a expressão “santuário celestial”, geralmente pensamos no Dia da Expiação (veja Lv 16) e no juízo pré-advento (veja Dn 7:9-14). Naturalmente, esses conceitos são parte fundamental da “verdade presente”. Ao mesmo tempo, devemos nos esforçar para enfatizar a obra de perdão, defesa, cuidado e proteção que nosso Senhor nos oferece no lugar santíssimo do santuário celestial – mesmo antes da obra final do Dia da Expiação. A obra de intercessão sacerdotal de Cristo em nosso favor é essencial. Todo o Céu está envolvido na redenção dos pecadores. | ||
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#### APLICAÇÃO PARA A VIDA | ||
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Os salmos constituem um livro de emoções bastante intensas, que vão da euforia à melancolia, e do complexo ao elementar. Mas também é um livro de profundos conceitos teológicos. As verdades bíblicas estudadas nesta semana, ricas em imagens e metáforas, contêm promessas maravilhosas que podemos reivindicar em nossas lutas diárias. Ao lermos as imagens e figuras dos salmos, devemos reservar um tempo para meditar acerca delas, usando nossa imaginação para compreender melhor as verdades contidas nessas profundas figuras de linguagem. | ||
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O foco do estudo desta semana está em compreender que o Senhor do Céu é nosso defensor e libertador. Ele ouve nossas orações e petições. Ele cuida de nós. “O Senhor olha dos Céus e vê todos os filhos dos homens; do lugar de Sua morada, observa todos os moradores da Terra” (Sl 33:13, 14). Com um coração compassivo e terno, o Senhor examina a nós e nossas famílias; do santuário celestial, Ele pesa nossas obras com infinito amor e justiça. | ||
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`Notas` |
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